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Blog criado pelo jovem Picuiense Alex Farias, 20 anos, Bacharelando em Direito pelo Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), Escritor, Poeta e Cordelista. Tem o objetivo de mostrar ao mundo, através desse meio de comunicação tão amplo, ao qual chamamos de Internet suas criações, bem como de amigos,em poemas, poesias, cordeis, contos, crônicas, paródias e várias outras vertentes da literatura. Amigos,sejam todos muito bem vindos ao "Versando com Alex Farias".

domingo, 8 de janeiro de 2012

O REAL SABOR DA PAQUERA



O REAL SABOR DA PAQUERA

Esses dias passei por uma situação um tanto quanto delicada, uma garota veio me perguntar o que ela tinha feito de errado ao se declarar para um amigo meu. Confesso que não foi dos melhores momentos de minha vida, pois não faço parte do rol de melhores conselheiros, e em matéria de amor então, mas também sei que para aconselhar não é necessário fazer parte de tal rol.
Depois de pensar por alguns segundos, cheguei a uma resposta razoável a tal pergunta, e imaginei logo em seguida que tal resposta poderia me proporcionar o prazer de escrever uma boa crônica, nesse momento é o que estou a fazer.
Convido agora aos meus queridos leitores, para embarcarem comigo em uma viagem um tanto quanto diferente, e assim em uma maquina do tempo podermos chegar há um período equivalente há 2 milhões a.C até aproximadamente 10.000 a.C, período esse que os historiadores denominam de Idade da Pedra lascada(que me perdoem os historiadores se aqui falo besteira).
Depois de nos situarmos em tal período da historia humana, devemos imaginar como o homem pré-histórico fazia para obter seu alimento na época em destaque, pois já nos é de conhecimento que nesse momento histórico o homem não contava com técnicas de produção agrícola, o que o obrigava a viver em constante deslocamento. Sempre buscando seus meios de sobrevivência, o homem procurava lugares com uma maior disponibilidade de frutas, caça e pesca.  Fazendo uso de madeira, ossos, pedras e materiais do tipo, fabricava assim suas armas e utensílios. Logo não é nada difícil deduzir que os homens eram o que podemos chamar de caçadores e coletores, caçando assim animais e comendo vegetais em busca da sobrevivência.
Agora é chegado o momento de nos aprofundarmos melhor no assunto, para isso vou apresentar a vocês alguém que viveu na época a qual estamos falando. Conheçam então Makakitos Gentys Fynas, que carinhosamente iremos chamar de Kaki.
Kaki sempre viveu só, desde cedo aprendeu a se virar na vida, vivendo essencialmente da caça, e assim se deu desde seu nascimento até metade de sua vida adulta. Só que existe um momento da vida em que cada ser humano encontra um semelhante (geralmente do sexo oposto, nada contra as exceções) e decide viver ao lado dessa pessoa até o término de suas vidas terrestres. E assim se deu com Kaki que conheceu Kaka, (pra não da muito trabalho vamos trocar o L pelo A e ficamos acertados) mas Kaka não era de coleta ou de casa, pelo contrário Kaka era da caça. Logo depois de juntar os trapos com o velho Makakitos ela cuidou de aposentar o rapaz em casa e passou a caçar e trazer a caça de mãos beijadas para o homem.
Bem, não há melhor momento para esclarecer algumas pequenas dúvidas que podem nesse momento povoar a cabeça do amigo leitor, que o de agora. Não sei se estou conseguindo meu objetivo, mas inicialmente objetivei fazer uso de analogia para comparar a caça com a paquera. O nosso Kaki viveu a vida inteira caçando (paquerando), mas certo dia achou alguém que fizesse o que ele estava acostumado a fazer e algumas vezes até melhor. Kaki gostou e parou de caçar (paquerar), hoje é o que está acontecendo com os relacionamentos, nós deixamos de ser caçador para virar caça, não estou dizendo que não é bom ser paquerado, pois não a coisa melhor do que você saber que existe alguém que sente o mínimo de interesse possível em você. O que estou dizendo é que alguns homens ainda não se acostumaram com tal ideia, e quando se deparam com tal situação não sabem o que fazer. Correr? Humilhar? Ceder? Amar? Sofrer? Varias alternativas vão nascendo na cabeça de nós homens, mas o que realmente fazer é a grande dúvida.
E no fim das contas o que aconteceu com Kaki? Simples, o tempo passou e nosso personagem principal acostumou-se na “boa vida”, mas a saúde de sua mulher nunca fora das melhores, certo dia então Kaka parte dessa para uma melhor. Mas a vida para Kaki continua, e ele teve que se virar, sentiu fome e teve que voltar a caçada, só que o tempo na inatividade o deixou sem jeito de pegar no tacape, com a lança empunhada erroneamente, e esses erros podem muito bem ser fatais quando se vive ao lado de feras. E Kaki descobriu isso da pior maneira possível, ao se deparar com um Smilodon (Tigre Dentes-de-sabre) viu que não possuía aquela agilidade de antigamente e isso o custou à vida.
Triste não? Mas meu objetivo nunca fora escrever uma historia de amor com essa crônica, e sim deixar o sobreaviso as “Garotas de Plantão” não precisam ser extremamente fáceis às vezes a “caçada” nos faz bem, mas também não é necessário ser difícil de mais, pois quando algo é muito difícil, às vezes é fácil desistir. Não sei se ajudei alguém, talvez tenha só atrapalhado e embaralhado a cabeça de alguns, mas se isso o fiz, fico muito contente, pois assim sei que aprendi a escrever. 

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