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Blog criado pelo jovem Picuiense Alex Farias, 20 anos, Bacharelando em Direito pelo Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN), Escritor, Poeta e Cordelista. Tem o objetivo de mostrar ao mundo, através desse meio de comunicação tão amplo, ao qual chamamos de Internet suas criações, bem como de amigos,em poemas, poesias, cordeis, contos, crônicas, paródias e várias outras vertentes da literatura. Amigos,sejam todos muito bem vindos ao "Versando com Alex Farias".

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Restaurante, Vinho & Cia.

Hoje estreia a coluna do meu amigo Fernando José, sem mais demandas, puxe sua cadeira, pegue seu Whisky e tenha uma ótima leitura...

Os sonhos não acabam do nada, nem se tiver uma pequena interferência de um pesadelo. Os sonhos só acabam, quando não há mais nada a ser sonhado. E nós sempre teremos algo para sonhar enquanto ainda restar esperança em nossos corações. E então, vem sonhar comigo?
                                                                                   - Fernando J.

Restaurante, Vinho & Cia.
Era um restaurante francês. O movimento estava médio, não muito cheio. Não era um local muito grande, mas aconchegante. A cor das paredes tinha uma coloração puxada para o creme. Era repleto de texturas, o que dava um complemento para a mesma. O carpete era cor de vinho e no teto encontrava-se um lustre de cristal extremamente belo e reluzente. Todos os funcionários estavam com um terno preto e uma camisa social branca, com exceção do gerente, que usava um roxa. Tinha um pianista no canto inferior direito do restaurante, um homem de meia idade, mas tocava muito bem. Sonata No. 8 de Amadeus Mozart, Allegro Maestoso. Seu piano era negro, com alguns detalhes brancos.
Na mesa a minha frente havia uma mulher, branca, de cabelo castanho escuro com algumas mechas mais claras, olhos da cor do ébano, seus lábios eram claros (um tom de rosa bem claro). Vestia uma camisa branca simples, no entanto, requintada. Usava uma calça social preta e um sapato alto da mesma cor. Movimentava-se de maneira sutil, mas mostrava-se ansiosa. Não parava de olhar o celular, nem por um segundo. Fico me perguntando o nome dela. Acho que a chamaria de Marília… ou Camila. Sei lá, ela lembra esses nomes.
Peço uma garrava de vinho,Pétrus, um vinho da região vinícola de Pomerol, próximo a Bordeaux (França). O garçom traz uma taça e a enche de vinho.  Sinto o seu aroma, de fato é fabuloso, em seguida levo à boca e degusto o sabor daquela safra francesa. Perfeito! 
Sozinho em um restaurante francês. Escutando o deleitoso som de Mozart. Trajando um terno preto com uma camisa social, cor de chumbo. Já estava no final do dia e meu cabelo se mostrava um pouco bagunçado. Saboreando um Pétrus da melhor safra.
- Nossa, que dia! - digo. 
Tomo mais um gole do vinho e sorrio. Volto a observar a mulher. 

Fernando José

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