NA LINHA DO TEMPO
Na Linha Do Tempo
Esses últimos dias passaram como flecha! Não sei se fora empolgação ou o simples fato de estar de férias, mas essa sensação cada vez mais vem fortalecendo-se, talvez seja pura paranoia ou quem sabe os dias tenham realmente diminuído.
Dias mais curtos, problemas mais longos, dificuldades maiores, felicidades a mil, paradoxos incompletos que invadem nossas vidas, e o tempo? Esse sim nos surpreende, parece que foi ontem o dia que completei meus 15 anos, ainda cursava o segundo ano do ensino médio, e hoje aqui estou, com meus 19, cursando o terceiro ano do curso de Direito.
Não é nada difícil encontrar-me envolvido em pensamentos, que me deixam com saudade daquele querido tempo de ensino médio, vez em quando me pego viajando mais além para o passado, e assim acabo chegando a minha saudosa infância, quando para provar minha masculinidade, resolvia junto com meus colegas, confrontar qualquer outro grupo do bairro. Tempo bom aquele! Lembro-me como se fosse há alguns minutos atrás, quando eu batia no peito e gritava enfurecido, em uma tentativa vã de imitar aqueles filmes de batalhas épicas, gritava: “DEIXA DOIS COMIGO, O RESTO SEGUREM, ASSIM QUE ACABAR DOU UM JEITO NELES”. Vendo assim, o amigo leitor pode pensar que eu era bem maior e com certeza, bem mais encorpado que os outros, mas enganam-se, sempre fui baixinho e magrelo. Eu era é muito atrevido, vez em quando chegava quebrado em casa, bons tempos aqueles, ainda carrego cicatrizes em meu corpo das surras, quedas e coisas do tipo.
É ótimo quando me lembro da minha primeira sensação de déjà vu, tinha cerca de 12 anos, e passei por uma situação que pensei ter vivido anteriormente, aquilo embaralhou minha cabeça de um jeito que é inimaginável. Comecei a tentar bolar teorias que me levassem a resposta para tal fato. Mas venhamos e convenhamos, que as teorias de um menino de 12 anos nem sempre são as mais plausíveis, e esse era o meu caso. Comecei a imaginar-me como um viajante do tempo, mas isso é história para outra crônica.
Ainda, de vez em quando, estou parado no tempo imaginando meu futuro como Juiz, policial, atleta, cantor, escritor, pedreiro, padeiro ou quem sabe um mendigo. O futuro é escuro, e como diria minha vó: “O futuro a Deus pertence meu fi”. Mas chega de falar em passado ou em futuro, bom mesmo é viver o presente amigos.
Bela crônica.
ResponderExcluirO tempo que nos leva embora, que nos envelhece, também nos faz refletir que o momento de viver é exatamente agora. Porque, um dia, para nós, talvez exista a ausência do tempo. E então, os nossos tão bem planejados momentos tenham ficado apenas na ilusão de talvez acontecer.
Portanto, vivamos o presente enquanto ele ainda EXISTE.
Boa crônica mais uma vez.
Obrigado Claudenice, e é por leitoras como você! Que continuo a escrever!
ExcluirÓtima Crônica!!
ResponderExcluirRealmente o tempo tem passado rápido!!
Mas, viva o tempo que nos dá tempo para termos tempo de percebermos, que o tempo é tempo que passa!